Projeto da Escola Francisca reconta o Nordeste Brasileiro
Fonte: Nélson Alves - Da Redação
O Projeto ‘Recontando o Nordeste’ teve sua culminância na noite do dia 27 com apresentações para toda comunidade escolar. Durante a noite, foi apresentado um vídeo de todo trabalho desenvolvido nas salas de aula com alunos e professores, houve exposição de artes, comidas típicas, danças com alunos do projeto Mais Educação e música nordestina com o colaborador da Escola, Ferdinando Gasparini e seu acordeom e ao final, foi servidor um jantar com comidas típicas.
Segundo a professora Érika Ferraz, o projeto resgata as tradições nordestinas de forma diferenciada, trabalhando os sentidos, as emoções e o intelecto do aluno através das pesquisas, confecção de cartazes, artesanatos e manifestações culturais em uma constante troca de aprendizagem. “Considerando a realidade local, a saber, que existe uma grande demanda de nordestinos em nossa cidade, procuramos nos mobilizar para contribuir através de um trabalho interdisciplinar para a valorização da cultura nordestina, bem como para o estudo de escritores nordestinos que foram destaques na historia da literatura brasileira”, destacou a professora.
A professora Leuzivânia citou que os conteúdos foram trabalhados de forma interdisciplinar, buscando contemplar todas as áreas do conhecimento (afetiva, físico-motora, social, cultural e inclusiva), para tanto foram utilizados, brincadeiras, histórias, músicas, filmes, livros entre outros recursos com o intuito de despertar o interesse do aluno. “Trouxemos para a pesquisa, a arte contemporânea do premiado artista Romero Brito, a literatura de Ariano Suassuna e promovemos o e estudo sobre o nordeste a partir do romance ‘Vidas Secas’ de Graciliano Ramos, bem com o filme ‘Auto da Compadecida’”, disse ela, destacando que a cultura nordestina mostra que, além de forte, o sertanejo é criativo, dinâmico e a sua vivência ensina a diversidade na qual está inserido. “Foi um projeto muito gratificante de trabalhar, pois despertou nos alunos a vontade de buscar a fundo as raízes de nossa cultura”, completou.