Projeto Biofossas: técnicos de quatro municípios são capacitados
Fonte: Nélson Alves - Assessoria de Imprensa
Com participação de técnicos dos municípios de Tangará da Serra, Barra do Bugres, Denise, Porto Estrela e Arenápolis foi realizada em Nova Olímpia nos dias 27 e 28, a capacitação do Projeto Biofossas que está sendo desenvolvido na região pelo Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal.
A capacitação, realizada nas dependências do CRAS (Centro de Convivência dos Idosos) teve como tema 'Cultivando a qualidade de vida da área rural nas cabeceiras do Pantanal' e teve como palestrantes, o professor do Ceprotec/Ipac, Abilio Luiz Colognese, Edna Cardoso e Rubens Filho do Instituto Trata-Brasil (São Paulo-SP), e Wilson Tadeu, que é pesquisador em Química Ambiental da Embrapa Instrumentação (São Carlos-SP), que apresentou os modelos aos participantes do evento.
Na apresentação do projeto, o pesquisador Wilson Tadeu destacou que a biofossa trata as águas que poderão ser utilizadas como fonte de irrigação, principalmente para pomares e jardins. Ou, então também pode ser canalizada para uma fossa negra sem risco de contaminação do lençol freático. "Nesse processo, a água recebe o tratamento suficiente para eliminar coliformes e todos os materiais nocivos que possam ser contaminantes”, explicou.
Segundo ele, é um processo barato, simples e o sistema de tratamento é extremamente eficiente, principalmente para os moradores da zona rural, evitando a contaminação das águas utilizadas de poços artificiais, que tem sido a causa de muitas doenças, principalmente a diaréia. Com relação ao custo de instalação, gira em torno de R$ 1500.
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Sepotuba, Décio Eloi Siebert, disse que a ideia inicial do Projeto é instalar aproximadamente 40 biofossas pela região. “As famílias ainda não foram selecionadas, mas a princípio serão instaladas unidades demonstrativas para que posteriormente esse projeto possa ser repicado”, disse Décio, informando ainda que os secretários municipais de cada cidade ajudarão a escolher quais pontos as biofossas serão instaladas.
O QUE FAZ – De acordo com os resultados da pesquisa desenvolvida pela Embrapa, as fossas biodigestoras resultam num processo de tratamento dos esgotos domésticos (esgoto sanitário) que através de um processo de ação de bactérias decompositoras (bactérias anaeróbicas) resulta, no final do processo, em água limpa em condições de uso para irrigação ou para o descarte sem risco de contaminação do lençol freático.
“É um processo bastante simples e de baixo custo. Então pra a implantação tem essas facilidades, porque pelo fato de ser de baixo custo e de ser um processo relativamente simples, então por isso creio que talvez seja mais viável sua implantação”, afirma Décio Siebert ao contar que o custo para a implantação de uma fossa biodigestora que atenderá uma residência com até 5 pessoas é de aproximadamente 1 mil e 500 reais.
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