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Prefeitos de cinco cidades fazem movimento para esclarecer a crise dos municípios

  • Publicado em 23/09/2015

Fonte: Nélson Alves - Assessoria de Imprensa

A grave crise financeira que atravessam os municípios, com reflexos diretos e prejuízos à população, não é nenhuma novidade, pois já vem de há muito tempo e se agravando a cada vez mais e é comum a cobrança ser direcionada ao gestor municipal, mais próximo do convívio do dia a dia.  

No sentido de esclarecer a população sobre a situação que passam, principalmente os pequenos municípios, aqueles que tem como principal fonte de receita os repasses do FPM e ICMS, os prefeitos Cristovão Masson (Nova Olímpia), Pedro Tercy (Denise), Wener Santos (Nova Marilândia), José Mauro (Arenápolis) e Neurilan Fraga (Nortelândia) iniciaram no último sábado (19) uma agenda pelas emissoras de rádio de Arenápolis e Denise e seguem no próximo sábado, dia 26, nas rádios de Barra do Bugres e Nova Olímpia.

“Nosso objetivo é esclarecer e conscientizar a população para as verdadeiras causas e quais são os responsáveis pela crise em um debate aberto, franco e transparente, com a população informando tudo sobre as finanças municipais e o porquê da atual situação. Não há nada o que esconder”, disse o prefeito Cristovão Masson.

Segundo Pedro Tercy esses municípios vivem situação idêntica. “Só muda de endereço, mas o problema é o mesmo. Estamos inviabilizados, sem condições de trabalho. Não temos aonde cortar. Se pedem para cortar na carne, hoje já estamos cortando no osso, pois carne não existe”, citou o prefeito, citando que a grande causa é a concentração dos recursos nas mãos da União e a redução dos repasses aos municípios os quais têm de mendigar junto aos Governos Estadual e Federal para tocar programas que não são de responsabilidades dos municípios. “É importante que a população saiba disso”, completou.

José Mauro disse que a população precisa entender e se colocar ao lado dos prefeitos que estão tomando medidas duras, impopulares. “A administração precisa adotar medidas para reduzir os gastos com servidores, cortar horas extras, dispensar comissionados, reduzir horário de trabalho, reduzir frentes de serviços e criar mecanismos de arrecadação”, disse ele, destacando que a população precisa ter paciência e compreensão até que esta fase passe. “Somente com parceria e união pode-se superar este momento”, comentou o chefe do executivo arenapolitano.

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